Como a mudança climática afetará o Canadá?
Os especialistas dizem que os governos devem se preparar para as novas realidades.
Fala-se muito sobre a mudança climática neste momento. Os furacões são particularmente difíceis de prever, dizem os especialistas. A plataforma ScienceBrief tem um novo relatório que sugere que regiões agora afetadas por furacões serão ainda mais suscetíveis a este fenômeno natural no futuro.
Uma revisão de 90 estudos descobriu que se o planeta aquecer 2 graus até 2100, a velocidade máxima do vento nos furacões poderá aumentar em 5%. Isto significa que os governos municipais e federais, inclusive os do Canadá, devem estar preparados para novos problemas que não enfrentaram antes.
"É importante que os governos planejem como se adaptar à mudança climática", disse a pesquisadora canadense Corinne Le Quere, professora da Royal Society of Climate Change na Universidade de East Anglia, que editou o relatório. — Alguns eventos ocorrerão onde pode nunca ter havido ventos fortes de furacões. E assim há necessidade de refletir sobre como lidar com as conseqüências".
O relatório foi publicado antes da conferência climática COP-26 das Nações Unidas, a ser realizada de 1 a 2 de novembro em Glasgow, Escócia.
Nos Estados Unidos e no Canadá, os furacões são classificados de acordo com a escala Saffir-Simpson, que inclui 5 categorias. Os furacões das categorias 3 a 5, com velocidades de vento de 180-250 km/h, são considerados fortes.
Mas nem tudo é tão claro. O impacto da mudança climática sobre os furacões é difícil de estimar porque há muitos fatores a serem considerados. O relatório diz que a intensidade dos furacões é "provável" que aumente como resultado da mudança climática. Entretanto, isto é difícil de dizer com certeza devido a vários fatores, incluindo a falta de dados históricos. Desde 1979, o número de furacões de Categoria 3 e acima aumentou em cerca de 5%, mas não está claro como isso está relacionado à mudança climática.
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