Sputnik V e outras vacinas: é possível evitar a quarentena do hotel?
Em breve, o auto-isolamento e a quarentena no hotel serão levantados para aqueles que foram vacinados. Mas o que dizer daqueles que não foram vacinados no Canadá?
Na semana passada, foi revelado que a partir de 1º de julho, cidadãos e residentes canadenses totalmente vacinados não serão obrigados a ficar em quarentena de 3 dias em um hotel e depois cumprir uma auto-exclusão de 14 dias. Mas, ao que parece, nem todos que são vacinados estão cobertos por estas indulgências há muito esperadas.
Cathy Gibson, uma professora de 36 anos de Calgary, Alberta, recebeu a vacina chinesa Sinopharm quando ela e seu marido moravam em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. O casal não hesitou em concordar, pois Sinopharm era a única vacina disponível nos Emirados Árabes Unidos.
"Tivemos a oportunidade, então acabamos de ser vacinados", recorda Katie. — Uma vacina é uma vacina".
Depois de dois anos no exterior, a família de quatro pessoas quer voltar para casa neste verão. O número decrescente de casos de infecção no Canadá deu esperança de que isso seria possível em breve.
Mas quando o governo federal anunciou que estava levantando os hotéis de quarentena e uma auto-exclusão de duas semanas para os canadenses vacinados, Katie soube que poderia não estar sujeita às regras porque o Canadá só reconhece vacinas aprovadas por seu Ministério da Saúde: Pfizer-BioNTech, Moderna, AstraZeneca-Oxford e Janssen.
Embora o Sinopharm seja aprovado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ele não está na lista canadense. Nem o Sputnik V, que é usado na Rússia, México, Índia e vários países da América do Sul, e está aguardando aprovação da OMS.
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