Canadá, como parte do G7, fala sobre o lançamento de míssil da Coreia do Norte
Uma declaração oficial de sete ministros das Relações Exteriores.
Melanie Joly, junto com outros seis ministros das Relações Exteriores, condenaram veementemente as ações da Coreia do Norte. Um dia antes, em 21 de novembro, autoridades sul-coreanas relataram a tentativa do estado vizinho de lançar um satélite de reconhecimento. Pyongyang alertou o Japão sobre o lançamento, mas o lançamento ocorreu antes do previsto.
Imediatamente após o aviso, os moradores da ilha japonesa de Okinawa foram aconselhados pelas autoridades a se abrigarem em abrigos antiaéreos. Como resultado, o míssil sobrevoou a ilha e voou em direção ao Oceano Pacífico. Não está claro no momento se o míssil estava realmente carregando um satélite de reconhecimento.
O Japão, junto com o Canadá, a França, a Alemanha, a Itália, o Reino Unido e os Estados Unidos, é membro do G7. Os ministros das Relações Exteriores de todos esses estados emitiram uma declaração oficial condenando o lançamento do míssil:
“... Essa ação representa uma grave ameaça à paz e estabilidade da região e além. Qualquer lançamento usando tecnologia de mísseis balísticos, mesmo que seja caracterizado como um satélite de reconhecimento militar, constitui uma violação clara e flagrante das Resoluções relevantes do Conselho de Segurança das Nações Unidas (UNSCRs). A Coreia do Norte continua expandindo suas capacidades ilegais de mísseis nucleares e balísticos e intensificando suas atividades desestabilizadoras. Reiteramos nosso apelo pela completa desnuclearização da Península Coreana e exigimos que a Coreia do Norte abandone suas armas nucleares, programas nucleares existentes e quaisquer outras armas de destruição em massa...”
O Alto Representante da União Europeia, Josep Borrell, aderiu à declaração do G7. Todas as oito autoridades também lembraram as entregas de armas da Coreia do Norte à Rússia e as violações sistemáticas dos direitos humanos. Em última análise, o lançamento do míssil se tornou outro motivo para a comunidade mundial chamar a atenção para as políticas externas e domésticas inaceitáveis da Coreia do Norte.
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