Problemas na fronteira canadense: eles vão ou não vão?
Os guardas de fronteira canadenses ainda votam pela greve.
Poucos dias antes da abertura da fronteira com os Estados Unidos, agendada para 9 de agosto, os guardas de fronteira canadenses podem entrar em greve. O sindicato da Agência de Serviços de Fronteira do Canadá (CBSA), representando cerca de 9.000 trabalhadores, anunciou na terça-feira, 27 de julho.
Além disso, a Aliança de Serviço Público do Canadá (PSAC) e o Sindicato da Alfândega e Imigração (CIU) também emitiram uma declaração conjunta de que a greve poderia começar já em 6 de agosto, após 8.500 trabalhadores de seus serviços votarem a favor da ação.
Muitos oficiais do Serviço de Fronteiras canadenses, que estão sem contrato de trabalho há cerca de três anos, começaram a planejar uma greve já em junho. Uniões disseram que todas as negociações com os empregadores para melhorar as condições de trabalho tinham estagnado em dezembro de 2020. A situação não mudou desde então, e é por isso que os desesperados trabalhadores fronteiriços decidiram tomar uma medida tão drástica.
Uma declaração do sindicato disse que a greve abrandaria o tráfego comercial na fronteira terrestre, além de afetar negativamente o correio internacional e a cobrança de taxas e impostos. Entretanto, um porta-voz da Agência de Serviços de Fronteira, que anunciou a greve, acrescentou que 90% do pessoal de sua agência havia sido identificado como "essencial", de modo que eles continuariam seu trabalho mesmo no caso de uma emergência.