Um gigante da televisão de Quebec está demitindo 500 pessoas ao mesmo tempo.
Quase um terço da equipe será demitida devido à difícil situação no setor de mídia.
A TVA, a rede de televisão em francês do Canadá com sede em Montreal, está cortando sua equipe em quase um terço a partir de fevereiro. Um total de 547 funcionários serão demitidos, dos quais 300 são responsáveis por produzir seu próprio conteúdo, 98 por produzi-lo e os 149 restantes são funcionários de outros departamentos.
A empresa explicou essa difícil decisão pela necessidade urgente de otimização. Os principais motivos são três: o cenário de mídia em rápida mudança, a crescente popularidade dos serviços de streaming e a perda de receita com publicidade na web. A empresa de telecomunicações disse que faltou CA$ 13 milhões este ano, em comparação com CA$ 1,6 milhão no ano passado.
O que isso significa para o público?
A gerência tentará minimizar os danos ao seu público. A gigante da mídia disse que se concentraria exclusivamente na transmissão, encerrando efetivamente sua própria produção de conteúdo de entretenimento, centralizando sua divisão de notícias e reduzindo o tamanho de seus imóveis:
- A série de entretenimento (Le Tricheur, La Poule aux œufs d'or e VLOG, conhecida pelos quebequenses) ainda vai ao ar na TVA, mas a produção será terceirizada.
- Todas as notícias regionais serão transmitidas da cidade de Quebec.
- O prédio da TVA no De Maisonneuve Boulevard, em Montreal, poderia ser transformado em habitação social.
“O modelo tradicional de negócios da televisão foi interrompido por todos os lados: redução de audiências, queda de assinaturas, queda nas receitas de publicidade, concorrência acirrada e licitações agressivas por conteúdo de entretenimento e direitos esportivos”, diz o comunicado de imprensa.
Contexto
Em fevereiro de 2023, a TVA já havia demitido 140 pessoas e cancelado alguns de seus programas, mas essas medidas não foram suficientes para se manter à tona.
O sindicato que representa os trabalhadores da TVA comentou as últimas notícias sobre demissões, dizendo que foi “o dia mais sombrio de [sua] história”. A administração da empresa também não informou o sindicato sobre as demissões antes do anúncio público — o que viola o acordo coletivo de trabalho dos trabalhadores.
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