Canadá sob sanções russas
A Rússia impôs medidas restritivas a 333 canadenses, incluindo atletas olímpicos.
As respostas mútuas de sanções vêm acontecendo no mundo há algum tempo. Em março passado, a Rússia até conseguiu ultrapassar o Irã no número de medidas restritivas e entrar nos líderes mundiais. No entanto, o país não pretende desistir e continua respondendo aos hostis governos ocidentais.
Em 11 de abril, o Canadá impôs novas sanções contra a Rússia. Durante as negociações que ocorreram em Toronto, Justin Trudeau se reuniu com o primeiro-ministro ucraniano Denys Shmyhal e prometeu continuar apoiando Kiev. Além da ajuda militar e financeira, o Canadá impôs sanções contra 14 indivíduos russos e 34 pessoas jurídicas.
A Rússia não tolerou isso por muito tempo e retaliou logo no dia seguinte. A lista de infratores incluiu 333 autoridades canadenses, figuras públicas e atletas olímpicos.
A lista publicada pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia inclui a governadora-geral do Canadá, Mary Simon, 250 membros das legislaturas provinciais de Ontário, Alberta e Colúmbia Britânica, além de dezenas de atletas canadenses que apoiaram publicamente a proibição de atletas russos nos Jogos Olímpicos de 2024 em Paris.
“Estamos agindo em resposta a uma onda de sanções anti-russas do governo Trudeau, bem como contra 333 canadenses que estiveram envolvidos em políticas russofóbicas e no apoio ao regime de Kiev”, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia em seu comunicado, encerrando a frase com uma citação estrondosa de que “depois do crime vem a punição” e anexando uma imagem do romance homônimo de Fedor Mikhailovich Dostoiévski. “As sanções retaliatórias têm como objetivo incentivar indivíduos na lista negra a mudar seu comportamento”, disse o ministério em um comunicado.
A maioria dos atletas da lista agora está aposentada, mas isso não os impediu de assinar uma carta no mês passado instando o Comitê Olímpico Canadense a apoiar a proibição da Rússia e da Bielorrússia dos Jogos de Verão de Paris de 2024.
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