Um atleta profissional de 16 anos teve sua cidadania canadense negada
A garota queria representar o país nas Olimpíadas.
A prodígio do surfe de 16 anos, Erin Brooks, teve sua cidadania canadense negada. A menina nasceu no Texas, EUA, e seu pai tem dupla cidadania americana-canadense — ele nasceu e foi criado em Montreal. A família esperava que isso fosse suficiente para obter documentos, mas o IRCC decidiu o contrário.
A história foi divulgada por causa das intenções da atleta: ela queria representar o Canadá nos Jogos Olímpicos de 2024 em Paris. Anteriormente, a garota já havia conquistado a medalha de prata nos Jogos Mundiais de Surfe em El Salvador, em junho. Brooks já não pôde ir aos Jogos Pan-Americanos no Chile na semana passada devido a um atraso na documentação, e agora sua última chance de se classificar para as Olimpíadas é em Porto Rico, em fevereiro.
Nos Jogos Olímpicos de Surfe, cada país pode ser representado por no máximo dois atletas — independentemente do sexo.
De acordo com a lei de imigração canadense, a segunda geração nascida no exterior não é mais elegível incondicionalmente para um passaporte canadense. Isso foi finalmente descrito por emendas em 2009. Uma carta do ministério, obtida por Brooks, afirma o seguinte:
“O pedido é recusado com base no fato de que o solicitante não é apátrida, não passou por dificuldades especiais ou incomuns ou prestou serviços de valor excepcional ao Canadá, o que justifique a concessão discricionária da cidadania canadense.”
O pai do surfista, Jeff Brooks, planeja apelar da decisão na Justiça Federal.
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