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Comitê de ética investigará as férias de Justin Trudeau na Jamaica

Comitê de ética investigará as férias de Justin Trudeau na Jamaica

A oposição acredita que o primeiro-ministro foi subornado.

O Comitê de Ética da Câmara dos Deputados do Canadá decidiu convidar um especialista no assunto, Konrad von Finckenstein. O comissário de ética testemunhará sobre as regras para aceitar presentes e organizar viagens. Com base em sua experiência, Ottawa tomará uma decisão sobre as recentes férias do primeiro-ministro Justin Trudeau na Jamaica.

Von Finckenstein falará após a retomada do Parlamento e dos comitês no final de janeiro. Michael Barrett, crítico de ética do Partido Conservador, expressou o desejo de saber se o comissário estava ciente dos detalhes da estadia gratuita de Trudeau na vila de um amigo da família.

Férias em uma villa

A família Trudeau passou férias em uma propriedade do empresário Peter Green, um velho amigo da família. Uma estadia lá, de acordo com estimativas aproximadas, pode ter custado mais de CA $80.000. Barrett sugere que a oferta de acomodação constitui um presente significativo e levanta questões sobre o cumprimento da Lei de Conflito de Interesses.

O próprio Trudeau (ou melhor, sua assessoria de imprensa) enfatiza que o primeiro-ministro devolveu todo o dinheiro gasto do orçamento para o voo, como em todas as ocasiões anteriores.

Opinião de outros deputados

Os legisladores liberais apoiaram a ligação do comissário, expressando o desejo de esclarecer publicamente as regras. Os novos democratas também expressaram interesse em expandir o escopo da investigação para considerar se as regras deveriam ser ajustadas.

A investigação foi desencadeada pelo pedido formal da oposição ao comissário de conflito de interesses e ética na semana passada. Barrett, em sua carta, expressou preocupação com os relatórios erráticos de Trudeau sobre o custo de suas férias.

O Escritório de Conflito de Interesses e Ética do comissário confirmou a consulta antes da licença, mas detalhes específicos não foram divulgados. A audiência pode levar a uma análise mais detalhada dessas questões. A lei estabelece que nenhum funcionário público pode aceitar qualquer presente que possa ser usado para influenciá-lo. A lei abre algumas exceções para familiares e amigos.

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